Antioxidantes

Publicado em por Carolina C. Simon

Antioxidantes
A ciência começou a entender melhor a importância dos antioxidantes em 1990 quando cientistas descobriram que os radicais livres estavam envolvidos nos estágios iniciais da aterosclerose, câncer e outras condições crônicas. Alguns estudos mostraram que as pessoas com baixa ingestão de frutas e vegetais ricos em antioxidantes corriam maior risco de desenvolver essas condições crônicas quando comparadas a pessoas com boa ingestão dessas substâncias. Um detalhe muito importante: a suplementação não tem o mesmo efeito benéfico que o consumo de frutas e verduras in natura ricas em antioxidantes. Isso porque os antioxidantes atuam em combinação com outros nutrientes, fitoquímicos e até mesmo outros antioxidantes. Por exemplo, uma xícara de morangos frescos contém cerca de 80 mg de vitamina C, que tem alta atividade antioxidante. Devido aos fitoquímicos (polifenóis) naturalmente encontrados nos morangos, como proantocianinas e flavonóides, que também são antioxidantes e podem se juntar à vitamina C promovendo uma melhor absorção e eficácia. Um suplemento contendo 500 mg de vitamina C (667% da RDA) não contém essa combinação vital de substâncias. Então gente, a solução é sempre incluir frutas frescas, folhosos e legumes na sua rotina. Se entupir de suplementos não vai ser a chave pra prevenir doenças, nem tratá-las. Procure uma nutricionista para equilibrar seu consumo de nutrientes e rever sua suplementação. Referências: National Center for Complementary and Integrative Health (NCCIH). Antioxidants: In Depth. https://nccih.nih.gov/health/antioxidants/introduction.htm

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